quarta-feira, 31 de março de 2010

O IV Avatar no Templo


O IV Avatar na Igreja Sambaiba - Rio Balsas www.josecarloslima.blogspot.com no Yahoo! Vídeo
Neste vídeo aí o IV Avatar estava cantando ou ensaiando na Igreja para cantar à noite.
É que o IV Avatar havia sonhado que o spin cantor Ney Matogrosso havia cantado lá.
Na ausência dele Ney Matogrosso o spin avatar assumiu a tarefa
O vídeo está sem som,,,não sei o que aconteceu,,,pode ter sido este povo de lan house,,,a gente manda ele fazer os serviços e eles fazem tudo muito rápido,,,devem ter esquecido do cabo do áudio

Sobre jornalismo,,,..com Nassif

Bolo cacete

Não tenho a receita mas é uma delícia
Esta foto tirei quando minha mãe Mundica havia acabado de preparar a guloseima
À base de povilho, ainda estava quente
Agora lembro-me, fez para que eu comesse na estrada, aquela velha preocupação da mãe com relação a alimentação da prole
Era para alimentar-me na estrada
Ah minha mãe,,,aquela preocupação de sempre com a fiarada, 12 no total
Este bolo é feito com polvilho, ovos,,não sei leva leite
Quando morava na roça lembro-me que uma segunda mãe, de nome Mãe Preta,  parteira, fazia estes bolos no dia da missa, que ocorria uma vez por ano
Os bolos eram servidos aos moradores da redondeza, que vinham para a missa
Eram assados num forno furado no barranco e guardados em latas d´agua, misturados a farinha, assim eram conservados

Atualização - 17/1/2012
Ah, que legal, esta a vantagem deste sistema Roda D´agua, voltar a isso
Quanto aos 12 filhos, agora são 11, um morreu num acidente de trânsito, minha mãe não se conforma com a perda
Aliás, nós, meu pais, irmãos, irmãs, amigos

domingo, 14 de março de 2010

Como escrever uma crítica ao governo Lula

Interessante este texto do comentarista Gunter Zibell, no Luis Nassif



É tão fácil como seguir uma receita de bolo!
Um texto assim pode ser feito com o auxílio de fórmulas-padrão, como as usadas em romances policiais, telenovelas ou livros de auto-ajuda. Afinal, será um texto dirigido para um público específico e acrítico e sua função será nublar a discussão, não esclarecer.



Um intelectual reconhecido deve ser convidado a escrever (serão sempre os mesmos : F Gullar, A Jabor, M A Villa, F H Cardoso, etc.) É melhor evitar pessoas de fora de um círculo relativamente reduzido, para evitar resultados indesejáveis, mas há também economistas e jornalistas que sabem seguir a receita.  (Como exemplo, entre aspas, frases de F Gullar.)

Os ingredientes básicos que devem compor o texto:

- Lembrar da ausência de educação superior formal do ex-Presidente, esquecendo do seu aprendizado ao longo da atuação política (“pena que não fale tão bem português”.) Gafes devem ser ressaltadas, pontos altos (como os dois discursos em Copenhagen, em 2009) devem ser esquecidos.

- Desqualificar mudanças programáticas e políticas de Estado com impacto equivalente ao de reformas (Bolsa-família, Prouni, Reuni, PAC, Brasil Sorridente, Minha Casa Minha Vida, Agricultura Familiar, novos mercados para exportações, salário mínimo, redução de juros, políticas antí-cíclicas, independência diplomática, redução de desmatamento, acesso à documentação básica, matriz energética, capitalização de estatais) atribuindo qualquer sucesso econômico ou à herança (“é só sentar-se e comer o almoço que os outros prepararam”) ou às condições internacionais, favoráveis sim, porém sabiamente aproveitadas (“a economia se expandiu e muita gente pobre melhorou de vida. ...porque as condições econômicas o permitiram?...”)

- Superavaliar o Plano Real (na realidade variante de um programa corriqueiro na América Latina sob o consenso de Washington, Peru e Argentina utilizaram método semelhante para estabilizar suas moedas anos antes), que é o único cartão de visitas do governo anterior (“até a criação do Plano Real, a economia brasileira sofria de inflação crônica.”) As críticas da oposição da ocasião (Lula, PT, PDT, etc) à exacerbada (e realmente eleitoreira) taxa de juros devem ser confundidas com críticas à estabilidade monetária em si. Confundir é o que importa aqui.

- Omitir sempre o desastre econômico dos anos FHC : apenas 1 ano de crescimento (1995) a partir de utilização da capacidade ociosa (vinda da recessão 1990-1992, com Collor, e recuperação 1993-1994, com Itamar) e 8 anos de estagnação (1996-2003), nos quais a renda per capita cresceu apenas 0,5% a.a. Nunca mencionar que em 2002 a renda per capita era ainda a mesma que em 1989, ou que o desemprego e a informalidade foram recordes, pois isso tiraria qualquer brilho do neoliberalismo e privatismo adotados de 1990 a 2002 e ficaria visível que a política monetária impediu o crescimento econômico (ao contrário de outros países na mesma época.)

- Confundir popularidade efetiva (como a de Mandela ou de Roosevelt) em ambiente de plenas liberdades para críticas com popularidade induzida (como a de Médici ou dos governos estaduais paulistas recentes) em ambiente de restrição a críticas (“O presidente Emílio Garrastazu Médici também obteve, em 1974, 82% de aprovação.”)

- Publicar em algum jornal ou revista de circulação nacional, variando algumas frases, em intervalos de duas semanas até setembro de 2014.
Alguns problemas que podem surgir ao se preparar a receita:
Se fosse para a população brasileira atribuir valor ao Plano Real, ao modelo de gestão econômica do PSDB/DEM ou mesmo aos seus quadros mais expressivos (como FHC, Serra), já teria se manifestado nessa direção, nas urnas, em 2002, em 2006 ou em 2010.
Quanto mais se caminhar para o futuro, mais o acaso do sucesso relativo do Plano Real ficará distante, com o detalhe que sempre haverá o período Lula no meio.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Ao se declarar um homem de esquerda, durante entrevista na CBN, o ex-governador José Serra deve:

1) Ter caído em desgraça na revista Veja;

2) Ter caído em desgraça no Instituto Millennium;

3) Ter caído em desgraça na Fiesp;

4) Ter caído em desgraça no Clube Militar;

5) Ter caído em desgraça na ANJ;

6) Ter caído em desgraça nos blogs de esgoto;

7) Ter caído em desgraça na TFP;

8) Ter caído em desgraça na UDR;

9) Ter caído em desgraça na CNA;

10) Ter caído em desgraça na CNI;

11) Ter caído em desgraça no DEM;

12) Ter caído em desgraça em Higienópolis;

13) Ter caído em desgraça nas Organizações Globo;

14) Ter caído em desgraça na Febraban;

15) Ter caído em desgraça no PSDB.

Então, fico imaginando quem, afinal, deverá votar em José Serra, o Vermelho:

1) Os 30 mil pernambucanos beneficiados pela plataforma de indústria naval fixada no estado como parte do PAC?

2) Os 60 milhões de brasileiros beneficiados pela distribuição de renda catalisada pelo Bolsa Família?

3) Os 32 milhões de brasileiros que saíram da condição de miseráveis à de consumidores?

4) Os 1,2 milhão de trabalhadores que recebem um salário mínimo que pulou de 60 dólares, da Era Tucana, para 200 dólares, no governo Lula?

5) Os trabalhadores sem-terra perseguidos no interior de São Paulo?

6) Os familiares dos motoboys assassinados pela PM paulista?

7) O delegado Protógenes Queiroz?

8) O juiz Fausto De Sanctis?

9) Os comunistas?

10) Os eleitores de Dilma Rousseff?

E, finalmente, alguém pode me explicar como é que um sujeito de esquerda pode aparecer todo sorridente numa foto ao lado da senadora Kátia Abreu? Seria um caso clássico de infiltração esquerdista nas hostes ruralistas?

http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/05/10/o-camarada-serra/

Estas relações de poder.,,..Sabe com quem está falando???? ou A história do juiz que queria ser chamado de "doutor" até pelo porteiro do condomínio

Recebi um email, pensei que fosse mentira, ou seja, uma corrente rodando por aí
Ao fazer uma busca, vi que é verdade, embora um fato tenha ocorrido em 2005
Trata-se de um juiz que entrou na Justiça para que o porteiro do condomínio onde ele morava o chamasse por "doutor".
Ele perdeu a causa:

Juiz que quer ser chamado de doutor recorre ao TJ do Rio

Está nas mãos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidir se o juiz Antônio Marreiros da Silva Melo Neto deve ou não ser tratado por “doutor” pelos funcionários e moradores do edifício onde mora em Niterói, no Rio de Janeiro. Os autos estão com o condomínio, para apresentação de contestação.
Marreiros apelou da sentença do juiz Alexandre Eduardo Scisinio, da 9ª Vara Cível de Niterói. Scisinio entende que não compete ao Judiciário decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero.